Papa: O Terço é a oração do meu coração
por Cidade do Vaticano (RV)Cidade do Vaticano (RV) – No dia em que a Igreja celebra Nossa Senhora do Rosário, o Papa Francisco publicou um novo tweet: “O terço é a oração que sempre acompanha a minha vida; é também a oração dos simples e dos Santos, é a oração do meu coração”. Precisamente esta sexta-feira tem início o […]
Cidade do Vaticano (RV) – No dia em que a Igreja celebra Nossa Senhora do Rosário, o Papa Francisco publicou um novo tweet: “O terço é a oração que sempre acompanha a minha vida; é também a oração dos simples e dos Santos, é a oração do meu coração”.
Precisamente esta sexta-feira tem início o Jubileu Mariano, com prosseguimento na tarde de sábado com uma Vigília de Oração na Praça São Pedro, na presença do Papa e a Missa conclusiva na manhã de domingo, presidida pelo Pontífice.
A Rádio Vaticano transmitirá os dois eventos, com comentários em português: no sábado, a partir das 12h25min e no domingo, a partir das 5h25min.
Mas, sobre a figura de Maria, Mãe de Misericórdia, ouçamos o Arcebispo do Santuário de Loreto, Dom Giovanni Tonucci:
“Maria é recordada com uma invocação que diz ser ela a Mãe da Misericórdia. Não esqueçamos nunca que tudo o que comporta o processo da salvação da humanidade, nasce de um encontro entre Maria e o Anjo, que expõe a ela o projeto de Deus. Ora, quando nós dizemos que encarnou-se no seio de Maria, podemos dizer que é a Misericórdia de Deus que se encarnou, pelo que a Mãe da Misericórdia nos chama um pouquinho a parte fundamental do processo de salvação e portanto o projeto de amor por parte do Senhor que se encarna por meio da obra de uma mulher. E não podemos nunca esquecer que a presença de Maria na Igreja, em todos os cristãos, é algo de fundamental, motivo pelo qual também quem é mais tépido na sua fé, também quem encontra dificuldades em seguir a mensagem evangélica, diante da figura de Maria se comove e é sempre capaz de sentir aquele chamado, aquela vocação forte que tão seguidamente, mais tarde, chama à conversão e obtém a conversão”.
RV: Hoje é a festa de Nossa Senhora do Rosário. Como é vivida esta recorrência?
“Acredito que o Rosário é, no mundo cristão e católico, a oração mais familiar e mais querida a todos. Não é uma oração fácil, mas é sem sombra de dúvida, uma oração rica e aqui a sentimos particularmente, porque o Rosário está sempre integrado naquela série de invocações que chamamos as “Litanie lauretane”, que não são todas nascidas em Loreto, mas são um pouco a expressão mais forte deste Santuário. Invocações e louvores a Maria que se seguem como, precisamente, uma ladainha, portanto, uma série de invocações, gestos de amor. Ora, o Rosário é uma oração que tem a sua riqueza na variedade dos temas propostos: é um refletir, é um repassar um pouco a vida do Senhor e a presença de Maria nos vários Mistérios. É uma oração que nem sempre é fácil, mas é uma oração que podemos fazer também quando estamos cansados e é uma oração que podemos sempre presentear, oferecendo ao Senhor as nossas invocações pelas intenções particulares. Portanto, é uma oração fácil e bonita, também difícil e rica; entretanto, é uma oração que tem sua grandíssima popularidade: não esqueçamos que os Papas, seguidamente, se concentram nesta oração para enriquecê-la e fazer sentir o gosto dela”.
RV: Por que nos dirigimos a Maria sempre nos momentos mais dolorosos, nos momentos em que temos mais necessidade de seu socorro?
“Dizemos que Deus se manifesta “mãe” pela presença de Maria, motivo pelo qual então a sentimos próxima, também porque é uma de nós, é uma criatura humana como nós, e assim a sentimos próxima, materna; e é aquela realidade que tem uma capacidade de entrada muito forte (…). Também para quem quer negar Deus, a presença da Mãe é uma presença sempre real”.
0 Comentários