Papa: ao rezarmos ‘Pai Nosso’, nos relacionamos com o Pai que nos ama
por Da redação, com Boletim da Santa SéNa catequese desta quarta-feira, 14, Francisco explicou sobre a importância da oração do ‘Pai Nosso’ e da fração do pão Da redação, com Boletim da Santa Sé “Quando rezamos o ‘Pai Nosso’, nos relacionamos com o Pai que nos ama”. Esta é uma das frases proferidas pelo Papa Francisco durante a catequese desta quarta-feira, 14. […]
Na catequese desta quarta-feira, 14, Francisco explicou sobre a importância da oração do ‘Pai Nosso’ e da fração do pão
Da redação, com Boletim da Santa Sé
“Quando rezamos o ‘Pai Nosso’, nos relacionamos com o Pai que nos ama”. Esta é uma das frases proferidas pelo Papa Francisco durante a catequese desta quarta-feira, 14. Dando continuidade aos ensinamentos sobre a Santa Missa, o Santo Padre ressaltou a importância do ‘Pai Nosso’ e a fração do pão, ação realizada por Jesus na última ceia.
A oração do ‘Pai Nosso’ é qualificada pelo Pontífice não como uma das muitas orações cristãs, mas como a oração dos filhos de Deus. “É a grande oração que Jesus nos ensinou. De fato, entregue no dia do nosso Batismo, o ‘Pai Nosso’ faz ressonar em nós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus. Quando oramos com o ‘Pai Nosso’, oramos como Jesus orava. É a oração que Jesus fez, e ele nos ensinou; Quando os discípulos lhe disseram: ‘Mestre, ensine-nos a orar como o senhor reza’.E Jesus orou assim. É tão lindo orar como Jesus!”, suscitou.
Para o Papa, os cristãos, por meio do batismo e do Espírito Santo renascem como filhos de Deus e são formados pelo divino ensinamento de Jesus a se dirigirem a Deus, chamando-o de Pai. Diante desta relação paternal, Francisco questionou os fiéis a cerca do relacionamento estabelecido entre eles e o Pai. “Que melhor oração do que a ensinada por Jesus pode nos dispor à Comunhão sacramental com Ele?”, perguntou.
Além da Missa, o ‘Pai Nosso’ é rezado em diversos atos da vida cristã, sendo, de acordo com o Santo Padre, uma atitude filial em relação a Deus, de fraternidade com o próximo e de pedido do ‘pão cotidiano’ em uma referência especial ao Pão Eucarístico. Mesmo diante destes pedidos, Francisco afirma que durante a oração os cristãos imploram pelo perdão de Deus e se comprometem a perdoar aqueles que os ofenderam. “Perdoar as pessoas que nos ofenderam não é fácil; é uma graça que devemos pedir”, recordou.
Ao final da oração, ao suplicarem a Deus a libertação do mal, o Papa afirmou que os fiéis pedem a liberdade de tudo que os separa de Deus e os divide entre os irmãos. “Compreendemos bem que estes são pedidos muito adequados para nos preparar para a Santa Comunhão”, afirmou. O ‘Pai Nosso’ é prolongado pela oração do sacerdote, segundo o Papa, ao iniciar o rito da paz, que pede o crescimento da Igreja na unidade e na paz.
“De acordo com a advertência de São Paulo, não é possível comungar o único pão que nos torna um só Corpo em Cristo, sem se reconhecer pacificado pelo amor fraterno (cf. 1 Coríntios 10: 16-17; 11: 29). A paz de Cristo não pode enraizar-se em um coração incapaz de viver a fraternidade e de retomá-la após ter ferido. A paz é dada pelo Senhor: Ele nos dá a graça de perdoar aqueles que nos ofenderam”, afirmou o Santo Padre, ainda sobre o rito da paz.
O gesto da paz é seguido pela fração do Pão, ato acompanhada pela invocação do “Cordeiro de Deus” que, segundo o Pontífice, faz com que a assembleia reconheça o verdadeiro Cordeiro de Deus, que é Cristo Redentor. “’Tem piedade de nós’, ‘dai- nos a paz’ são invocações que, desde a oração do “Pai Nosso” até a fração do Pão, nos ajudam a dispor nossa mente para participar do convite eucarístico, uma fonte de comunhão com Deus e com os irmãos”, pontuou.
Ao final da catequese, o Papa convidou os cristãos a jamais se esquecerem da oração ensinada por Jesus ao Pai. “Esta oração nos prepara para a comunhão”, finalizou.
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