29/07/2016

Papa no hospital das crianças: Quem cumpre obras de misericórdia não tem medo da morte

Em suas breves palavras de boas-vindas, Szydlo disse ao Pontífice que o hospital “realmente é um lugar especial, onde as palavras fé, esperança e amor têm um grande significado. Estas palavras acompanham esta equipe as 24 horas com estes pacientes em condições difíceis”. O Papa, continuou, leva consigo estas palavras, as apresenta com “simplicidade e […]

Em suas breves palavras de boas-vindas, Szydlo disse ao Pontífice que o hospital “realmente é um lugar especial, onde as palavras fé, esperança e amor têm um grande significado. Estas palavras acompanham esta equipe as 24 horas com estes pacientes em condições difíceis”.

O Papa, continuou, leva consigo estas palavras, as apresenta com “simplicidade e nos recorda a sabedoria do coração” diante dos que sofrem alguma doença.

A Primeira Ministra ressaltou que “a misericórdia não é outra coisa que ensinar o amor ao próximo. Obrigada por suas sábias palavras e sua simplicidade ao ensiná-las e obrigada por ensinar a amar o próximo”.

Em seguida, o Papa se dirigiu às crianças doentes, seus familiares, os médicos, enfermeiras e equipe administrativa presentes e lhes disse: “A minha vontade era poder demorar-me um pouco com cada criança doente, junto da sua cama, abraçar-vos uma a uma, ouvir nem que fosse só por um momento cada uma de vós e, juntos, guardar silêncio perante certas perguntas para as quais não há resposta imediata. E rezar”.

O Papa Francisco se referiu a dedicação especial do Senhor Jesus com os doentes e repetiu sua denúncia da “cultura do descarte”, cujas principais vítimas “são precisamente as pessoas mais fracas, mais frágeis; isto é uma crueldade. Diversamente, é bom ver que, neste hospital, os mais pequeninos e necessitados são acolhidos e cuidados”.

“Obrigado por este sinal de amor que nos ofereceis! O sinal da verdadeira civilização, humana e cristã, é este: colocar no centro da atenção social e política as pessoas mais desfavorecidas”.

O Santo Padre exortou: “Multipliquemos as obras da cultura do acolhimento, obras animadas pelo amor cristão, amor a Jesus crucificado, à carne de Cristo. Servir com amor e ternura as pessoas que precisam de ajuda faz-nos crescer, a todos, em humanidade; e abre-nos a passagem para a vida eterna”.

“Quem cumpre obras de misericórdia não tem medo da morte”, sublinhou.

Francisco encorajou os que servem os doentes a prosseguir em seu trabalho “neste como em qualquer outro hospital do mundo. Não queria esquecer aqui o trabalho das religiosas, muitas religiosas que dão a vida nos hospitais”.

“E Ele vos recompense dando-vos a serenidade interior e um coração sempre capaz de ternura”, acrescentou.

Ao terminar, o Papa renovou seu pedido de que rezem por ele. Apresentaram-lhe dois quadros e depois Francisco saudou cada criança doente, abençoou-as e presenteou-lhes com rosários.

Uma das meninas presentes lhe deu de presente um coração rosa, feito especialmente para ele. Antes de ir embora o Santo Padre rezou com todos uma Ave Maria.

Fonte: ACI DIGITAL

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