Manual apresenta subsídios para combater a pobreza extrema
Guia para quem trabalha com os mais pobres na sociedade foi apresentado nesta quinta-feira no Vaticano
Guia para quem trabalha com os mais pobres na sociedade foi apresentado nesta quinta-feira no Vaticano
Da Redação, com Rádio Vaticano
“Trabalhar pelos direitos humanos das populações que vivem na pobreza extrema”. Este é o título do manual organizado pelas ONGs “ATD Quarto Mondo” e “Franciscans International”, apresentado nesta quinta-feira, 17, no Vaticano. Trata-se de um guia para quem trabalha com os mais pobres na sociedade, voltado a defender seus direitos mais elementares nos países onde vivem, oferecendo subsídios para agir em sua defesa.
Entre outros, estavam presentes na apresentação do manual o bispo brasileiro de Óbidos (PA), Dom Bernardo Iohannes Bahlmann; o secretário-geral da Caritas Internationalis, padre Michel Roy; o ministro-geral da Ordem dos Frades Menores, padre Michael A. Perry; a diretora do Franciscans International, Francesca Restifo e Jean Tonglet, delegado para a Itália e a Santa Sé de “ATD Quarto mondo”.
Dom Bernardo apresentou um forte testemunho do empenho da Igreja no Brasil em defesa dos povos da Amazônia e do ecossistema, para o bem de toda a comunidade. “Não podemos fechar os olhos diante das situações sociais que se agravam sempre mais. Sempre existem fortes tendências em colocar os interesses econômicos e dos partidos políticos sobre o bem comum e os interesses coletivos. Por isto é necessária uma mudança de mentalidade e de comportamento de todos. O manual oferece muitas orientações para garantir os direitos do povo”.
O manual é um instrumento dirigido aos agentes sociais, organizadores de comunidades, professores, pessoas comprometidas nas atividades do Estado, de entidades privadas, Ongs, associações, entidades religiosas e que permite colocar em prática os princípios-guia sobre pobreza extrema e direitos humanos, publicados pela ONU em setembro de 2012, como explicou Jean Tonglet.
“O instrumento é escrito na língua da comunidade internacional e portanto, um pouco jurídica. Devemos colocá-lo à disposição de todos, mas sobretudo daqueles que lutam dia após dia pela própria dignidade nos bairros mais pobres do mundo. Foi assim que nasceu a ideia de preparar um manual para divulgar estes princípios-guia”.
0 Comentários