30/12/2016

JMJ 2019: famílias do Panamá querem acolher jovens peregrinos

Paróquias do Panamá fazem o levantamento das famílias dispostas a acolher os jovens peregrinos na JMJ 2019 Da redação, com Rádio Vaticano Desde o anúncio do Papa Francisco ao final da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Cracóvia de que o Panamá sediaria o próximo encontro mundial de jovens, centenas de famílias ofereceram-se para acolher […]

Paróquias do Panamá fazem o levantamento das famílias dispostas a acolher os jovens peregrinos na JMJ 2019

Da redação, com Rádio Vaticano

Desde o anúncio do Papa Francisco ao final da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Cracóvia de que o Panamá sediaria o próximo encontro mundial de jovens, centenas de famílias ofereceram-se para acolher em suas casas os peregrinos que chegarão ao país em 2019.

A informação é do secretário executivo da JMJ Panamá, Víctor Chang, e de Luis Ponce, da direção de logística, aos sacerdotes, religiosos e religiosas da Arquidiocese do Panamá sobre o megaevento.

Chang antecipou que as paróquias serão as responsáveis em coordenar os alojamentos e distribuir os peregrinos entre as “Famílias de Acolhida”. Ele também falou sobre a necessidade de realizar uma sondagem nas paróquias, para saber quantas famílias estarão dispostas a receber peregrinos em suas casas.

A respeito da acolhida, o Secretário Executivo da JMJ Panamá frisou que as famílias que irão acolher os jovens, devem oferecer um espaço seguro e limpo, com acesso a serviços higiênicos, as pessoas da família devem ter boa saúde e dispor de tempo para conviver com o hóspede.

“São os leigos que terão a tarefa de realizar a sondagem nas paróquias – reiterou – e com base nesta informação, saberemos com quem poderemos contar”.

Chang acrescentou que em 12 de janeiro de 2017, será realizado o primeiro encontro com ao menos dois representantes de cada paróquia.

Escolha do Panamá

Em declarações à ACI Prensa, em agosto passado, o Arcebispo do Panamá, Dom José Domingo Ulloa, revelou que a ideia de realizar a JMJ em 2019 no país surgiu em 2013, quando estava sendo celebrada a criação da primeira Diocese em terra firme do continente americano, a  de Santa María la Antigua.

“Vimos que as Jornadas Mundiais – afirmou – são um evento tão rico que a juventude não somente participa, mas se sente Igreja; e pensamos nos tantos jovens, especialmente de nossa região centro-americana, que por fatores econômicos não podem ter a experiência de participar”.

Assim, junto com outro prelado da América Central, Dom Ulloa escreveu ao Papa Francisco pedindo que a capital do Panamá sediasse a Jornada depois de Cracóvia.

Dom Ulloa comentou que desejam mostrar na JMJ a realidade dos jovens centro-americanos, que “estão expostos a mil realidades, como a tendência a migrar, além de serem cooptados muitas vezes por gangues – os maras – sem falar no tráfico de pessoas”.

Em recente visita ao Panamá, o Prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Cardeal Kevin Farrel – responsável pela JMJ 2019 – indicou que o evento “será um momento histórico para a Igreja e para a nação”.

Ademais, reiterou que os panamenhos “têm um coração muito grande”, “são um povo aberto a todos” e “têm a capacidade” de receber este evento.a

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