Papa aos jesuítas: sigam trabalhando pela dignidade das pessoas
por Boa SementeA Companhia de Jesus no México publicou no canal no You Tube uma breve videomensagem do Papa Francisco aos jesuítas mexicanos gravada, ao que parece, durante o encontro ocorrido na sede da Nunciatura Apostólica na capital mexicana. O vídeo foi divulgado nesta quinta-feira (18/02). O Pontífice pede a seus confrades para trabalharem sem cessar pela […]
A Companhia de Jesus no México publicou no canal no You Tube uma breve videomensagem do Papa Francisco aos jesuítas mexicanos gravada, ao que parece, durante o encontro ocorrido na sede da Nunciatura Apostólica na capital mexicana. O vídeo foi divulgado nesta quinta-feira (18/02).
O Pontífice pede a seus confrades para trabalharem sem cessar pela dignidade das pessoas, em especial das que sofrem. E ressalta a importância da juventude mexicana e de seu patrimônio espiritual.
Uma saudação de irmão
Papa Francesco colheu a ocasião da visita de seis jesuítas à Nunciatura, logo no início de sua viagem, para enviar a mensagem a toda a Companhia.
Continuem trabalhando pela dignidade
“Continuem trabalhando pela dignidade, a dignidade de Jesus que está em toda mulher e homem do México”: esta é a exortação principal de Francisco a seus irmãos jesuítas. “O México – revela – tem um rosto jovem”.
O México sofre, mas o México é grande
“O México sofre – constata com tristeza – mas o México é grande, tem coisas lindas, tem uma riqueza impressionante, uma história original, quase única na América Latina”. E esta, segundo Francisco, é a força inestimável dos mexicanos. O Pontífice assegura suas orações e pede aos jesuítas que trabalhem pela causa do Beato mártir Miguel Augustin Pro, jesuíta de Guadalupe.
Ainda durante o encontro, os jesuítas mexicanos doaram ao Papa as relíquias do mártir morto em 1927 nas perseguições anticatólicas perpetradas pelo regime anticlerical de Plutarco Elías Calles.
Presidente do México entre 1924 e 1928, foi o autor da famosa ‘lei Calles’ (1926), que fazia aplicar rigorosamente as disposições anticlericais constantes da constituição de 1917. Entre outras coisas, a lei Calles previa multas para sacerdotes que se apresentassem em público com vestes religiosas e pena de prisão de 5 anos para os padres que criticassem o governo.
0 Comentários