As sete táticas de ouro para uma boa conversa
por Márcio MendesMárcio Mendes fala sobre as sete táticas de ouro de uma boa conversa As pessoas têm necessidade de falar tanto das coisas boas quanto daquelas que as deixam desconfortáveis. Então, crie as condições necessárias para que haja uma boa conversa. Essa é uma das atitudes mais inteligentes dentro do relacionamento. É uma ferramenta poderosa para vencer […]
Márcio Mendes fala sobre as sete táticas de ouro de uma boa conversa
As pessoas têm necessidade de falar tanto das coisas boas quanto daquelas que as deixam desconfortáveis. Então, crie as condições necessárias para que haja uma boa conversa. Essa é uma das atitudes mais inteligentes dentro do relacionamento. É uma ferramenta poderosa para vencer o medo, a vergonha, a desconfiança, o mal-estar, as ideias equivocadas etc. Portanto, separe um tempo específico para colocar a conversa em dia. Quem sabe uma tarde a cada quinze dias! Se for preciso, marque na agenda, para que possam partilhar preocupações e dificuldades que cada um está enfrentando, e encontrarem juntos uma solução. Veja a seguir as sete táticas de ouro de um boa conversa.
1 – Seja interessado
Mostre interesse! Ou seja, mostre que quer conversar, faça de tudo para que o diálogo aconteça e esteja pronto a atender o outro no que ele necessita. Demonstre vontade de ouvir o que o seu cônjuge tem a lhe dizer. Não há modo mais espetacular de incentivar a pessoa a se abrir do que lhe dar a segurança de que você está prestando atenção ao que ela lhe conta.
2 – Abra sua alma
Escutar é mais que ouvir, é abrir-se por dentro, é receber a verdade do outro em seu coração. Para acolher o que a pessoa partilha com você, seja paciente e humilde. Ninguém é dono da verdade, e todos temos muito o que aprender um com o outro. Mas, acima de tudo, ponha amor nos gestos, em seu olhar, em suas palavras, em tudo.
3 – Seja transparente sem deixar de ser gentil
Quando for falar, nunca esconda seu ponto de vista nem seus sentimentos, mas os diga de modo claro e ao mesmo tempo gentil. A mansidão permite que os outros falem abertamente, pois você não estará interrompendo, corrigindo, contestando e muito menos criticando o que eles têm a dizer. Ser gentil não significa que você tenha de concordar com o que o outro diz, mas que uma maneira de salvar o seu laré você respeitar os sentimentos dele e o modo como ele vê a vida.
4 – Seja capaz de se ajustar
Com o passar do tempo, as pessoas mudam e com elas mudam também as necessidades e os comportamentos. Faça os ajustes. Nem sempre essas mudanças são óbvias. Portanto, é preciso que se fale sobre as novas necessidades que tenham surgido. Isso vai permitir que cada um compreenda o que o outro está vivendo naquele momento e faça as adaptações. Tudo o que não consegue adaptar-se morre. Foi assim com os dinossauros, e é assim com muitos matrimônios. Não há casamento que sobreviva sem passar por mudanças.
5 – Aja com cumplicidade
Marido e mulher são cúmplices no melhor sentido dessa palavra. São sócios, parceiros, colaboradores um do outro na realização de algo grandioso. Um relacionamento que provém do amor não tem limite; e os dois precisam saber disso. Ser cúmplice é você assegurar para o seu companheiro ou companheira: “Estou com você até o fim. Haja o que houver, sempre serei alguém a seu favor, sempre estarei ao seu lado”.
6 – Mereça a confiança do outro
Antes de ser exigida, a confiança precisa ser conquistada. Temos de aprender a nos encantar com quem o outro é e com aquilo que ele nos diz. Só assim ele nos dará acesso ao território sagrado do seu coração.
7 – Compartilhe mais que ideias
Para conquistar a missão dada por Deus, de ser uma só carne, o casal precisa constantemente dar e receber. Casar é compartilhar mistérios, é abrir a porta da intimidade para o outro entrar. Não existe casamento com “cada um na sua”. Portanto, dê o primeiro passo, seja espontâneo, e passando por cima do medo, dos complexos, do orgulho e dos falsos pudores, revele algo mais de sua intimidade para quem convive com você. Mais que ideias, comunique vida.
Trecho retirado do livro “Uma maneira de salvar seu lar“, de Márcio Mendes.
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