14/04/2018

Papa critica a hipocrisia do mundo que clama “liberdade”, mas é sempre mais escravo

por Boa Semente

Vaticano, 13 Abr. 18 / 10:30 am (ACI).- O Papa criticou que o mundo está submerso na escravidão, apesar de clamar constantemente a favor da liberdade e propôs 3 tipos de liberdade verdadeira. Na homilia durante a Missa na Casa Santa Marta, o Santo Padre falou de 3 tipos de liberdade. “Somos livres para pensar com a […]

Vaticano, 13 Abr. 18 / 10:30 am (ACI).- O Papa criticou que o mundo está submerso na escravidão, apesar de clamar constantemente a favor da liberdade e propôs 3 tipos de liberdade verdadeira.

Na homilia durante a Missa na Casa Santa Marta, o Santo Padre falou de 3 tipos de liberdade. “Somos livres para pensar com a cabeça fria para dar espaço a Deus em nossa vida como Gamaliel? Somos livres para seguir a Jesus com alegria também no sofrimento como Pedro e João?, Somos livres das paixões, das ambições, das riquezas, da moda?”, perguntou.

“Ou somos como o mundo, que clama ‘liberdade!’, mas depois continua sendo um escravo?” Ele acrescentou.

Francisco falou do Evangelho do dia sobre a multiplicação dos pães e dos peixes, e aproveitou para recordar que Jesus deu a todos o dom da liberdade “com a sua obra redentora”.

“O homem livre não tem medo do tempo: deixa Deus agir. Dá espaço para que Deus aja no tempo. O homem livre é paciente”, disse a respeito de Gamaliel.

“Pilatos também pensava bem, com a cabeça fria” e percebeu que Jesus era inocente. Mas “não conseguiu resolver o problema, porque não era livre, estava preso à promoção”, “faltava a ele a coragem da liberdade porque era escravo do carreirismo, da ambição, do seu sucesso”.

O Pontífice deu outro exemplo de liberdade: Pedro e João “que tinham curado o paralítico e agora estavam diante do Sinédrio”. “Eles foram embora do Sinédrio felizes de terem sido julgados dignos de sofrer insultos em nome de Jesus”.

“Esta é a alegria de imitar Jesus. É outra liberdade: maior, mais ampla, mais cristã”. Os dois estavam contentes “porque sofreram em nome de Jesus”, comentou.

“Eram livres no sofrimento para seguir Jesus”, explicou ainda Francisco, deve ser a atitude cristã: “Senhor, tu me destes muito, sofrestes muito por mim. Que posso fazer por Ti? Toma, Senhor, a minha vida, a minha mente, o meu coração, tudo é Teu”.

“Esta é a liberdade de alguém apaixonado por Jesus Cristo. Selado pelo Espírito Santo, com a fé em Jesus Cristo. Tu fizestes isso por mim, eu faço isto por Ti. Também hoje existem muitos cristãos presos, torturados, que levam avante esta liberdade: de confessar Jesus Cristo”.

O terceiro exemplo é o “próprio Jesus”, que faz o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. No final, as pessoas ficam entusiasmadas e Jesus entende que estavam chegando para fazê-lo rei. “Distanciou-se do triunfalismo. Não se deixou enganar por este triunfalismo. Era livre”. “Assim como no deserto, quando rechaçou as tentações de satanás “porque era livre, e a sua liberdade era seguir a vontade do Pai. “E acabará na cruz. É o exemplo da liberdade maior: Jesus”, acrescentou.

O Pontífice convidou a pensar “na minha liberdade, na nossa liberdade”. “Sou escravo das minhas paixões, das minhas ambições, de tantas coisas, das riquezas, da moda?”.

“Parece uma brincadeira, mas quantas pessoas são escravas da moda! Pensemos na nossa liberdade, neste mundo que é um pouco esquizofrênico. Clama: ‘Liberdade, liberdade, liberdade!’, mas é mais escravo, escravo, escravo”.

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