Com cruz peitoral e solidéu, monsenhor Edimilson concelebra primeira Missa após nomeação como bispo
A celebração foi presidida por dom Gilberto Pastana e concelebrada por padres da diocese de Crato.
Um salva de palmas muito calorosa no início da celebração eucarística anunciou que a Santa Missa desta quarta-feira, dia 15 de fevereiro, às 17h, na Catedral Nossa Senhora da Penha, em Crato, marcava o início de uma nova época para a vida do monsenhor Edimilson Neves, nomeado durante a manhã de hoje bispo da diocese de Tianguá.
A celebração foi presidida por dom Gilberto Pastana e concelebrada por padres da diocese de Crato. O monsenhor Edimilson, ao lado de dom Pastana, estava paramentado, pela primeira vez, com a cruz peitoral e o solidéu, símbolos do episcopado. Esta celebração, para o eleito do Papa Francisco, foi marcante. “Entramos há 20 anos, ou mais, nesta Catedral e entrar agora em uma posição diferente a gente fica um pouco fora de lugar, mas vamos aprendendo. O sentimento é de esperança de que a gente possa corresponder ao chamado de Deus”, afirmou o monsenhor dizendo ainda que, como aprendeu a ser padre também aprenderá a ser bispo contando com “a colaboração dos irmãos, futuramente, no episcopado”.
Aos padres e fiéis da diocese de Tianguá, o monsenhor Edimilson deixou uma mensagem de ânimo: “Povo de Tianguá me aguardem, estamos chegando. Espero que a gente possa conviver muito bem no trabalho pastoral. Vamos aprender juntos, crescer juntos e construir uma Igreja em comunhão, participação e fraternidade”.
A missa solene de Sagração Episcopal deve ser realizada em maio, na Catedral Nossa Senhora da Penha, sendo presidida por dom Fernando Panico. Em abril, já ordenado bispo, o monsenhor Edimilson segue para a missão à frente da diocese de Tianguá.
Ser bispo
Sobre os bispos, dom Pastana explicou, durante a homilia, que são assim constituídos com a missão de ensinar, santificar e guiar, em comunhão hierárquica com o Sucesso de Pedro e com os outros membros do Colégio Episcopal. “O bispo, enquanto inserido no Colégio Episcopal, que sucede ao Colégio Apostólico, está intimamente unido a Jesus Cristo, o qual continua a escolher e enviar os seus Apóstolos, como aconteceu hoje com o monsenhor Edimilson”, falou.
Segundo o bispo diocesano, ser sucessor dos Apóstolos dá ao bispo a graça e a responsabilidade de garantir à Igreja a nota de apostolicidade. “Para que o Evangelho se conservasse sempre integro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram como seus sucessores os bispos, confiando-lhes a sua própria missão de magistério, santificando e guiando o Povo de Deus, em continuidade com a obra realizada pelos seus predecessores”, disse.
Concluindo, dom Gilberto, pediu orações pelo episcopado do monsenhor Edimilson. “Rezemos para que o monsenhor Edimilson, manifeste com a sua vida e com o seu ministério episcopal, a paternidade de Deus, a bondade, a solicitude, a misericórdia, a doçura e a autoridade de Cristo, o qual veio para dar a vida e para fazer de todos os homens uma só família, reconciliada no amor do Pai, e a perene vitalidade do Espírito Santo que anima a Igreja e a apoia na sua debilidade humana”, finalizou.
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