Mais de 21 mil famílias vivem em áreas de risco em Fortaleza
Com 89 áreas de risco mapeadas, a Defesa Civil de Fortaleza estima que 21.345 famílias morem nas margens de rios e lagoas ou nas encostas de morro da Capital
Com 89 áreas de risco mapeadas, a Defesa Civil de Fortaleza estima que 21.345 famílias morem nas margens de rios e lagoas ou nas encostas de morro da Capital. As regionais V e VI são as que mais concentram áreas de risco (49%) e número estimado de ocupantes. Em pontos que tiveram grandes alagamentos em 2016, a espera é por ações do poder público antes das chuvas de 2017.
O mapeamento é o mesmo dos últimos três anos, com números que devem diminuir após atualização a ser feita em fevereiro, explica Cristiano Férrer, coordenador especial de Proteção e Defesa Civil. Ele destaca ações realizadas para prevenir problemas com as chuvas, como limpeza no rio Maranguapinho em trecho do bairro Quintino Cunha e no Canal do Lagamar, interligando o fluxo que vai até a rotatória da avenida Aguanambi. O objetivo é desobstruir os caminhos das águas no período de chuvas, que vai de fevereiro a maio.
Conforme Férrer, a maior dificuldade é de acesso aos mananciais por causa das construções irregulares. “Fica o apelo para que a população não construa nestes lugares. É um risco para a Cidade e para as próprias famílias que moram no local”, afirma. Em épocas de chuva, o transbordar dos recursos hídricos e o deslizamento de morros são os efeitos naturalmente observados.
O lixo despejado nas ruas e nos corpos d’água também agrava os alagamentos, obstruindo a passagem da água da chuva. Assim, outra colaboração esperada dos moradores em geral, salienta Férrer, é a utilização dos ecopontos para descarte de entulhos, podas de árvores e móveis velhos. Os equipamentos são geridos pela Prefeitura para dar destinação correta a resíduos.
SAIBA MAIS
Áreas de risco em Fortaleza
0 Comentários